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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

TOMADA

A gente não corta, não edita, deixa rolar a película, sem roteiro, sem direção. Atua, interpreta, repassa a cena, ela jamais é igual. Muda, silenciosa, cheia de efeitos, de fãs. Duas horas de cinema, mil anos em uma sala escura de projeção. Não demora, jamais se interrompe em continuidade, sem fim. Enredo que se conta em dramas, suspenses, comédias e ficções. Ninguém sabe o final, mas todos choram no fim. No fim, sobem os créditos e lá estão só os nomes mais importantes. Tomada, cena 1, voltamos ao começo, o filme nunca acaba, a vida nunca tem fim.

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