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terça-feira, 8 de abril de 2008

A QUESTÃO


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Qual é o princípio de tudo?

Provavelmente, você já tenha feito essa pergunta em algum momento da sua vida ou talvez, mesmo sem dar conta disso, a refaz todos os dias. Afinal, independente de semelhanças ou diferenças comuns aos mais de seis bilhões de pessoas que existem na face da Terra, sabemos que, somos feitos, de água.

Ainda na gestação, passamos nove meses envoltos num líquido, chamado amniótico. E nessa perda constante, que começa logo no parto, faz com que ao longo da vida, repomos nossa sede com a diária necessidade de dois litros, obrigatoriamente. No caso desse bebê, o leite materno composto por 87,1% de água, é um ótimo recurso mineral.

Algumas palavras depois, uns centímetros a mais e com energia de sobra, vamos descobrindo o mundo ao nosso redor. A infância. Onde todos os nomes e formas, os sabores doces e amargos, os perfumes, as músicas e outras sensações, são grandes descobertas. E essas lembranças, estarão sempre conosco.

Nessa pesquisa incessante a gente descobre do que realmente gosta. E pra manter a qualidade, investimos tempo e dinheiro como uma característica fundamental do que achamos ser importante: o valor das conquistas.

Continue a fazer suas descobertas. A infância não para enquanto estamos aprendendo. A gente cresce e a adolescência de fato aparece. Transformações físicas, psicológicas e no meio disso tudo, vamos ganhando força, opinião e identidade. O resultado é o início do que costumamos chamar de individualidade.

Adquirimos controle, qualidade e causa. A gente entende o mundo em que vive e aposta nas experimentações para compartilhar com as nossas próprias escolhas. A diversidade é o que caracteriza a humanidade.

Dizem, que após os vinte o tempo voa.
E você chega aos 30 sem se dar conta.

Quando você abre os olhos de novo,
pode ou não estar casado,
pode ou não ter dois ou três filhos...

É que o tempo continua seguindo seu curso como um rio em direção ao mar. Na verdade, as trocas é que são as maiores causas da momentânea percepção de essência. Fato é que na diversidade constante encontrada em cada uma, descobrimos em nossa existência um meio termo: a nossa opinião.

Dizem que após os 40, o tempo é outro.
E você chega aos 50 com plena consciência,
De que essa é a sua verdadeira companheira,
De que ele é seu verdadeiro amor,
E que juntos há tantos anos,
Tornaram-se, não apenas parte um do outro,
Mas uma extensão real daquilo que é, vocês.

E é aí que entendemos nosso papel. Que as páginas que escrevemos não são em vão, como na areia levada pelo mar. Àqueles outros aspectos que talvez você ainda não esteja vendo permanecem à nossa frente, em um ponto a mais para se equilibrar.

Já fomos crianças, já fomos adolescentes e talvez você não se lembre de muita coisa, mas também já foi bebê. Fomos muito jovens e também jovens adultos, mas nunca estivemos tão novos.

Passamos a vida tentando entender certas coisas. Não entendemos muitas isso é verdade. Mas a vida não exige entendimento a mais do que o próprio manual de instrução que vamos destrinchando a cada dia. As dúvidas do seu tempo são as mesmas do tempo de cada pessoa que vier a sua cabeça nesse exato momento e serão as mesmas quando nem você e nem eles estiverem mais aqui. A vida só precisa ser vivida.

E você sabe o que isso tudo significa?
Que ainda não sabemos qual o princípio de tudo.

Você sabe qual é o princípio de tudo.

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Um comentário:

Anônimo disse...

crissssssss

:D

atualizo eeeeeeeee! uhauhahuauhauh

:D

nha.. eu acho que o que importa não é de onde viemos, mas sim pra onde queremos ir, que rumo queremos tomar, ou melhor, que rumo devemos dar a nossa vida e tudo que esta a nossa volta :)