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segunda-feira, 9 de abril de 2012

COMO É...

Pura tua nuca na minha boca nua
minha palma na sua cintura

dedos meus perdendo tuas fronteiras
contidas carícias de resignação

os caminhos se abrem e fecham
nossas incertezas sujeitas a falta de noção 

viram as costas para o pecado e
absorvem imaculadas doses de perfeição

sem pudor ainda que sem amor
mas quem sabe daqui a pouco?

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